Ativista do grupo feminista Femen é detida durante protesto em Moscou nesta sexta-feira (9). As mulheres enfrentaram o frio para apoiar a oposição russa e condenar a suposta fraude nas últimas eleições parlamentares no país.
Entre as denúncias se destacam a introdução em massa de cédulas e o transporte em ônibus de dezenas de pessoas a diferentes colégios para que votassem repetidamente no partido governista.
Manifestantes saíram às ruas de Moscou e São Petersburgo por três dias consecutivos para protestar contra supostas irregularidades nas eleições e manipulações dos resultados. O partido de Putin, Rússia Unida, conseguiu cerca de 50% dos votos, forte queda em relação aos 64% obtidos na eleição de 2007
Na quinta-feira, 8, o primeiro-ministro da Rússia, Vladimir Putin, acusou nesta quinta-feira os Estados Unidos de estimular os protestos no país após as eleições parlamentares de domingo. De acordo com o premiê, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, “deu um sinal” aos opositores do governo ao denunciar supostas irregularidades na votação.
De acordo com a chanceler americana, as eleições russas não foram "livres e justas", afirmando que isso demonstra que menosprezam a confiança da cidadania em suas instituições. As declarações de Hillary foram criticadas pelo presidente russo, Dmitri Medvedev, e pelo Ministério das Relações Exteriores, que considerou o comentário “inaceitável”.
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