Num caso que certamente demonstra o quanto existem fraudes na prestação de serviços notarais em Mato Grosso, o defunto de Antonio Colusso, um dos representantes da empresa paranaense Olerol, segundo apurou a Corregedoria do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, teria "participado" de transações de compra e venda de imóveis rurais registradas por cartorários dos municípios de Santo Antonio do Leverger (localizado a 28 km de Cuiabá) e de Itaúba (570 Km).
Essa foi uma das graves fraudes detectadas pelo juiz auxiliar da Corregedoria, Lídio Modesto da Silval, em relatório apresentada ao desembargador-corregedor, Márcio Vidal, após seis meses de investigação em vários cartórios do interior de Mato Grosso, no qual diversas outras irregularidades foram apontadas tais como supressão e falsificação de documentos.
Apesar de ter morrido em 1989, o defunto de Antonio Colusso teria "comparecido" em Santo Antonio do Leverger, no Cartório do Engenho Velho, no ano de 1996, no ato de registro de escritura de compra e venda de um imóvel rural cuja área fica no município de Paranatinga (320 km de Cuiabá). Nessa transação, Colusso teria outorgado procuração para Antonio dos Santos Beraldo, lavrada no município de Nova Brasilândia. Todavia, a Corregedoria comprovou que a procuração fora arrancada do livro registral, em outra gravíssima irregularidade.
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