O mês de junho fechou com 31 assassinatos na Grande Cuiabá, sendo 21 na
Capital e10 em Várzea Grande. Incluindo um latrocínio (roubo seguido de
morte), uma média superior a uma execução diária. A quantidade de
assassinatos é a mesma do mês anterior, indicando que as execuções nas
duas cidades continuam em alta.
Em maio, por sua vez, teve dois
latrocínios sendo um em cada município. O índice teve uma leve queda em
comparação com abril que fechou com 34 assassinatos. O semestre terminou
com 190 assassinatos, sendo a maior parte na Capital.
Pelos
cálculos de policiais da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa
(DHPP), os assassinatos estão distribuídos de forma proporcional em
relação as duas cidades.
O que chama a atenção dos policiais é
que os crimes por motivos fúteis – brigas em bares em consequência de
discussões envolvendo pessoas embriagadas - diminuíram, mas aumentou a
quantidade de execuções envolvendo usuários de entorpecentes.
As execuções motivadas pelo tráfico de drogas lideram os homicídios nas duas cidades, chegando a quase metade das execuções.
O
último caso, por exemplo, no bairro CPA III, o jovem Jean Alexandro
Ferreira Bastos, 28, foi morto a tiros por causa de dívidas de
entorpecentes. Ele se enquadra no perfil das vítimas – jovens até 30
anos que, em alguns casos praticam furto para sustentar o vício.
Os
crimes passionais (motivados por paixão) também estão entre os
principais casos registrados no mês. Para policiais da DHPP, o crime
passional é mais fácil deser esclarecido, uma vez que são pessoas
próximas que o praticaram enquanto que os relacionados ao tráfico, as
testemunhas pouco falam com medo de represálias.
Apesar do número elevado de homicídios, a DHPP ainda consegue esclarecer
uma média de 90%, um índice que deixa a Delegacia de Cuiabá como a de
melhor aproveitamentodo país.
midianews
Nenhum comentário:
Postar um comentário