GEFRON realizando prisão de traficantes na barreira fixa do Limão (Arquivo) |
Pelo jeito vai ter malandro comemorando a saída do GEFRON da barreira fixa do Limão, considerado um local onde a negada quebrava o rabo com força nas abordagens, infelizmente será desativada em virtude de um desentendimento entre os governos federal e estadual.
por determinação do DNIT por estar localizada na margem da rodovia federal. O local é apontado como um dos principais pontos de circulação de drogas, contrabando e descaminho de mercadorias na fronteira com a Bolívia.
Comandante do Gefron, coronel Brito Júnior, informou que a partir de agora, com a barreira fixa desativada, o trabalho de vigia na região, será feita por um policiamento volante. “Não irá ficar totalmente desguarnecida porque determinamos a realização de uma patrulha móvel na área”, diz acrescentando que dezenas de apreensões de drogas, produtos contrabandeados e descaminhados foram efetuadas na localidade, nos últimos meses.
Brito Júnior informou que, desde que assumiu a direção do grupo no ano passado, informou o problema a secretária de Estado de Segurança Pública, oportunidade em que propôs a construção de uma barreira de alvenaria para que o policiamento seja feito de uma forma mais digna. Na barreira, de acordo com o comandante, o trabalho era feito em dois contêineres estacionado no local.
Brito Júnior informou ainda que está mantendo contatos com moradores e representantes ruralistas da região, para que, em caso de necessidade, procurem o policiamento na localidade da Corixa.
O superintendente do DNIT, Luiz Antônio Garcia, afirma que não pode conceder uma faixa de domínio federal para instalação de órgão estadual. Porém destaca que a assinatura de um termo de cooperação com a PRF, por exemplo, permitira que a construção de um espaço adequado para os policiais. "O Dnit em momento algum vai impedir o trabalho de qualquer ente, seja ele federal, estadual ou municipal. É preciso apenas legitimar e regularizar o espaço para a construção do que precisa. Entendemos a importância do Gefron para a segurança pública do Estado e da fronteira".
Por outro lado
O secretário de Estado de Segurança Pública, Diógenes Curado, reafirmou através de sua assessoria, que a barreira foi desativada por estar localizada na margem de uma rodovia federal. E, que o governo vinha encontrando dificuldade em investir no local. Disse que, está mantendo contato com a direção da Polícia Rodoviária Federal (PRF) visando a assinatura de um Termo de Cooperação Técnica para a construção de um posto policial adequado na região. E, que enquanto isso, o Gefron usará as instalações da barreira sanitária do Indea, na localidade da Corixa para realização do policiamento.
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