terça-feira, 13 de novembro de 2012

CHORANDO POR DEFUNTO ERRADO - FAMÍLIA VELA PESSOA ERRADA APÓS TROCA DE CORPOS EM HOSPITAL

Na cidade de Santa Rita, Região Metropolitana de João Pessoa, uma família passou por momentos difíceis no sábado (10), ao perceber que o corpo que velou a noite inteira não era de um parente, e sim de uma pessoa completamente desconhecida.
Segundo a família, a confusão aconteceu após haver uma troca de corpos no Hospital de Emergência e Trauma em João Pessoa.

A assessoria do hospital informou que o engano pode ter ocorrido por conta dos próprios parentes do paciente, visto que a assinatura da esposa consta no documento de liberação.

Parentes e amigos do agricultor de 69 anos desconfiaram durante o velório, que o corpo não era o de Luiz Gonzaga Fonseca. Fato esse confirmado no dia seguinte, quando a assistência social do Hospital de Emergência e Trauma ligou para informar que os corpos haviam sido trocados.

A família do agricultor, em Cruz do Espírito, na Mata paraibana, estava revoltada com o fato. Luiz Gonzaga morreu na sexta-feira (9) depois de passar dez dias internado no Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa após sofrer uma queda. Durante a liberação do corpo, houve um equívoco e em vez da família receber o corpo do agricultor, recebeu o de uma outra pessoa, segundo a família.

“Não fui eu que olhei o corpo dele, eu só fiquei providenciando os papéis, assinando. Um funcionário do hospital chamou o meu genro. Quando ele chegou lá, o rosto dele estava virado e em cima do peito do morto estava escrito ‘Luiz Gonzaga Fonseca’”, afirmou Francinete Arantes Magalhães, esposa do agricultor.

O diretor-geral da Gerência Executiva de Medicina e Odontologia Legal (Gemol), Humberto Pontes, afirmou que o órgão não tem nenhuma responsabilidade pelo equívoco. “Nós liberamos o corpo que veio do hospital, já identificado.

Quando assumimos a direção da Gemol, nós criamos o Número de Identificação de Cadáver (NIC). Hoje, seja de locais de crime ou de hospitais, o corpo já chega identificado”, explicou.
A família acabou velando por engano o corpo de um homem de 76 anos, natural de Araruna, cidade localizada no Curimataú paraibano.

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