terça-feira, 13 de novembro de 2012

HÁ 1 ANO, OCUPAÇÃO REVELOU MANSÕES DO TRÁFICO E ÁLBUM DE NEM E DANÚBIA

Em 13 de novembro de 2011, a polícia tirava a favela da Rocinha, na zona sul do Rio, das mãos do comando do tráfico de drogas. Dias antes, Antônio Bonfim Lopes, o Nem, chefe da facção local, era preso em fuga dentro de um porta-malas de um carro, na Lagoa, a poucos quilômetros da comunidade onde morava em uma casa cheia de luxo e com muita bebida. Desde então, a sensação de segurança melhorou, segundo relato de moradores ao R7. Entretanto, índices de criminalidade como homicídios, estupros e roubos a casas aumentaram até 100% na região que engloba a maior favela do Rio.
A mansão do chefe do tráfico da Rocinha está na mira do Estado do Rio de Janeiro. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, se for comprovado que o imóvel pertence a Nem, a situação é comunicada ao Ministério Público e à Justiça, que, após os trâmites legais, coloca o imóvel à disposição do Estado. A casa do traficante pode servir de abrigo aos PMs da UPP
Após a ocupação da Rocinha, a polícia achou diversas fotos de momentos íntimos de Nem e sua mulher, Danúbia de Souza Rangel, que tinha orgulho em ser chamada de Xerifa. Eles esbanjavam cordões, braceletes e anéis de ouro.
Após a ocupação da Rocinha, a polícia achou diversas fotos de momentos íntimos de Nem e sua mulher, Danúbia de Souza Rangel, que tinha orgulho em ser chamada de Xerifa. Eles esbanjavam cordões, braceletes e anéis de ouro.
Em todas as páginas do álbum, que tem capa rosa, as fotos aparecem ao lado de versos da música Velha Infância, dos Tribalistas. Danúbia também era conhecida como Viúva Negra, por ter namorado outros dois traficantes da Maré, que já foram mortos
Vaidosa, Danúbia gosta de posar para fotos. Em algumas imagens do álbum, também há versos da músicaSuperfantástico, do grupo Balão Mágico, sucesso na década de 80. Após ser presa, ela foi solta e inocentada em março passado
Segundo o comandante da UPP da Rocinha, major Edson Santos, mais de 600 armas foram apreendidas na ocupação, há um ano
Além das armas, a polícia apreendeu também drogas e muita munição, sobretudo na parte alta da comunidade
Centenas de fuzis foram recolhidos pela polícia. Hoje, os moradores da Rocinha não dividem mais o espaço com criminosos armados nas vielas e becos

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