terça-feira, 12 de junho de 2012

FUÁAAAAAAAAAAAAAAAPO - Contas colocam “corda no pescoço” de Silval e MT vai a beira do abismo


A questão eleitoral não pode esperar, mas precisa. O governador Silval Barbosa está com a corda no pescoço. Ele não, sua administração. A continuar do jeito que está caminhando, o chefe do Executivo pode passar à história como o governador que empurrou  Mato Grosso para  um abismo administrativo e político sem precedentes. 

De um estado rico, baseado no agronegócio, para a “quebradeira”, sem capacidade de atender aos anseios elementares do cidadão, como saúde e educação de qualidade e segurança pública eficiente - quiça de infraestrutura adequada. Projeções de receita e despesas para os próximos três anos indicam para um grave desequilíbrio orçamentário e financeiro. 
 
Trocando as palavras por números. A manter os níveis atuais, as despesas do Estado serão 113,8% maiores que a receita arrecadada e o deficit acumulado será de R$ 5,2 bilhões. Esses valores tem como base o quadro de receita e despesas do biênio 2010 e 2011, cujo déficit atingiu a casa dos 242.506.192,83. O alerta já foi encaminhado ao governador, que vai precisar de desprendimento político se quiser dar rumo ao Governo. 
 
A receita e despesa previstas para o exercício de 2011, após as alterações foi de R$ 12,3  bilhões, enquanto que a receita executada foi de R$ 9,8 bilhões. De acordo com os dados do Tribunal de Contas,  a despesa empenhada foi no montante de R$ 10,9 bilhões, incluindo as chamadas “intra orçamentárias” . 
 
No exercício de 2011, por outro lado, as receitas tributárias próprias totalizaram 5.749,47 bilhões, com crescimento de 10,72%. As receitas de transferências totalizaram R$ 3.080,04 bilhões, e registraram aumento nominal de 14,72% no exercício em comento. A receita líquida encerrou o exercício com o valor de R$ 7.819,17 bilhões. O ICMS no valor de R$ 4,9 bilhões foi o principal ítem da receita estadual, no ano de 2011 correspondeu a 85,66% das receitas tributárias estaduais, ou seja, R$ 5.749.470.749,54.
 
Contudo, no período de 2007 a 2011, o gasto público do Estado  ampliou-se, em valores nominais de R$ 6.512,36 bilhões para R$ 10.130,5 bilhões. O crescimento nos últimos cinco anos foi de 55,6%. A proporção dos gastos, em relação ao PIB cresceu 0,5 ponto percentual, passando de 15,26% em 2007 para 15,58% do PIB em 2011.

Um dos gastos mais representativos do Estado diz respeito ao funcionamento da própria máquina pública, considerado fenomenal. No exercício de 2007, as despesas com pessoal e encargos sociais representavam 45,15% do total das despesas; em 2008, 44,14% do total; em 2009, 42,20%; em 2010, 46,46% e em 2011 atingiu o patamar de 45,6% do total das despesas. Houve crescimento em todas as modalidades de despesa: pessoal e encargos sociais, com 57%, juros e encargos sociais, com 14,2%, outras despesas correntes, 60%, investimentos, 37%; e amortizações, 110%. 

A se manter assim, pelas projeções, o Estado chegará a uma situação de exaustão financeira:  estará gastando cerca de 1.14 a mais do que arrecada, ou seja: para cada real arrecadado, gastará R$ 1,14. 

No acumulado dos três anos da projeção, as despesas serão 113,8% maiores que a receita arrecadada e o deficit acumulado será de R$ 5,2 bilhões. Isto é: insolvência pura.

24horasnews

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