segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

PRESOS 6 SUSPEITOS DE CHACINA EM FAZENDA DE MT, NA DIVISA COM A BOLIVIA

Seis pessoas foram presas temporariamente por suspeita de envolvimento no assassinato de quatro homens dentro de uma fazenda, localizada no distrito de Vila Cardoso, uma região que fica a 120 quilômetros da fronteira com a Bolívia. Três das vítimas foram mortas a tiros, no dia 14 de setembro deste ano, enquanto trabalhavam no local.

De acordo com a Polícia Civil, as prisões ocorreram durante a operação “Cata Grilo”, deflagrada no sábado (1º) e domingo (2), e a motivação do crime seria pela prática de grilagem de terras e conflitos com posseiros na região.

Na operação, também foram presas cinco pessoas em flagrante, porém, segundo a polícia, por porte ilegal de arma e grilagem. Elas não teriam relação direta com a chacina, informou a Polícia Civil. Entre os presos estão ex-policiais militares, pequenos produtores rurais e funcionários de fazendas.

Ao todo, cinco funcionários foram contratados para obras na fazenda Nova Bom Jesus, que pertence ao pecuarista Geraldo Pilate Alba, de 50 anos. Na ocasião, dois deles conseguiram escapar dos tiros e sobreviveram à chacina. Nada foi furtado do local.

Três dias depois dos assassinatos, investigadores da Polícia Civil e uma equipe do Grupo Especial de Fronteira (Gefron) estiveram na fazenda para realizar vistoria e encontraram um quarto corpo no meio da mata.

O corpo, segundo a polícia, foi encontrado na rota de fuga dos suspeitos que invadiram o local e atiraram contra os trabalhadores. Suspeita-se ainda que na ocasião houve troca de tiros entre eles.

As investigações foram feitas pelos delegados Walfrido Flankilin do Nascimento e Mário Aravechia Resende, durante os dois meses. Conforme o delegado Mário Resende, os suspeitos são residentes nos municípios de Pontes e Lacerta, Nova Lacerda e Porto Esperidião.

As investigações ainda continuam até a conclusão do inquérito policial em 30 dias. “Em virtude de se tratar de cumprimento de prisão temporária não vamos divulgar os nomes dos presos temporariamente, por ainda estarem sob investigação”, explicou o delegado.

Durante a operação foram apreendidas 11 armas de fogo, como revólveres, pistolas, espingardas e munições de uso permitido e restrito, além de diversos documentos relacionados a áreas de terra em situação de conflito, dentre outros.

G1

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