Você certamente já deve ter ouvido muitos casos recentes de fatos policiais ligados ao futebol. E pode vir mais por aí. Cuiabá está prestes a se envolver em um escândalo. A Polícia está investigando uma fábrica de bolas ‘clandestina’, isso mesmo: clones, cópias falsificadas de grandes marcas, produzidas num bairro da periferia da capital mato-grossense.
As investigações começaram depois que alguns atletas e dirigentes começaram a reclamar da bola utilizada pela Federação Mato-grossense de Futebol (FMF) durante o Campeonato Estadual.
O goleiro Everton, do Cuiabá, e o ex-diretor do clube, Neto Nepomuceno, que também foi atleta do Flamengo, foram os primeiros a perceberem as deficiências da bola que, apesar de exibir a marca inglesa Umbro, tinha qualidade e procedências suspeitas. As autoridades policiais tentam manter sigilo sobre o caso, mas a reportagem apurou que a tal fábrica já estaria vendendo as bolas falsificadas em grande quantidade no Estado.
No mercado local, as bolas oficiais da Umbro custam em média R$ 60. A Jabulani, da Adidas, que estreou na Copa da África do Sul, com as mesmas reclamações, custa R$ 400 e não há nas lojas de Cuiabá, apenas as réplicas que variam entre R$ 100 e R$ 150.
Procurada pela reportagem a Federação Mato-grossense de Futebol (FMF) informou comprou as bolas para o Campeonato Estadual 2010, direto de um fornecedor denominado ‘Alpargatas’, cuja sede fica em São Paulo. A marca Alpargatas é bastante conhecida em todo o País, pois fabrica vários produtos líderes de mercado, inclusive calças jeans, que recebem etiquetas de grandes marcas, mas não soube informar o valor pago por bola e nem a quantidade adquirida. O presidente da entidade, Carlos Orione, não pode atender a reportagem.
Procurada pela reportagem a Federação Mato-grossense de Futebol (FMF) informou comprou as bolas para o Campeonato Estadual 2010, direto de um fornecedor denominado ‘Alpargatas’, cuja sede fica em São Paulo. A marca Alpargatas é bastante conhecida em todo o País, pois fabrica vários produtos líderes de mercado, inclusive calças jeans, que recebem etiquetas de grandes marcas, mas não soube informar o valor pago por bola e nem a quantidade adquirida. O presidente da entidade, Carlos Orione, não pode atender a reportagem.
A Penitenciária Central de Cuiabá (antigo Pascoal Ramos) parou de produzir as bolas desde o ano passado, que eram feitas pelos próprios presidiários e revendidas a empresários de Cuiabá. Segundo a coordenação a fábrica está parada e deve ser reativada em breve, mas não citou prazos.
João Carlos de Oliveira Santos, vice-presidente da FMF e dono da Casa dos Esportes Várzea-grandense, admitiu que houve problema com as bolas do Mato-grossense. “Começamos com a Umbro, compradas com o Batistela, que é o representante, mas como o pessoal começou a reclamar, mudamos para a Kappa, fabricada pela Alpargatas, em São Paulo”, disse João.
O empresário no entanto, admitiu que ‘possuía’ uma fábrica de bolas em Cuiabá mas negou que as tenha fabricado para o Estadual e disse que desativou a unidade que funcionava no bairro Morada do Ouro. “Eu tinha uma fábrica, mas desativei. Se souber se algum sócio, estou querendo reabrir”, disse João Carlos.
fonte:crasquesdoradio
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