sábado, 21 de abril de 2012

DENÚNCIA - Carta denuncia irregularidades no Destacamento de Corixa

Ilustração
Virou esculhambação na fronteira de Mato Grosso. A mais antiga unidade do Exercito Brasileiro, o Destacamento de Corixa, situado na faixa limite com o território boliviano, segundo uma carta denuncia - foi transformada numa espécie de bordel durante dois dias 08 e 09 de abril deste ano, com a realização de festa regada a muitas bebidas alcoólicas, churrasco da largura da boca e bailes que nos dois dias romperam a madrugada. O “pau comeu solto” conforme relatos contidos na denuncia.

De acordo com relato da minuciosa carta distribuída a imprensa de Cáceres. As sentinelas estariam “extasiadas” com tantas bebidas e fartura de mulheres entre brasileiras e bolivianas que desfilaram na função, tanto que o “teatro de operações” foram exatamente as instalações do Exercito Brasileiro, onde também ficam munições e respeitado arsenal bélico.

A missiva chama atenção de que enquanto os responsáveis pela farra se divertiam entre os quais poderiam estar infiltrados criminosos, como traficantes e assassinos que se refugiam naquela área, assim como a “festa” na opinião do autor, poderia facilitar a entrada de drogas e de demais produtos de contrabando, aproveitando da diversão coletiva (histeria) que se instalou no interior de uma das mais importantes barreiras do país, pois é de domínio publico que Cáceres e San Mathias (Bolivia) formam conjuntamente um dos principais corredores de entrada de drogas ilícitas no Brasil.

Ali termina a Rodovia Federal 070, que risca Mato Grosso de leste (Barra do Garças) ao Oeste (Cáceres) seguindo até Brasília –DF.

No conteúdo bombástico, novamente o autor questiona o fato de o comando ter permitido essa farra, enquanto que na sede do 2º Batalhão de Fronteira em Cáceres tem sido minguado o café da manhã aos militares ali baseados. Assim como até feijão teria faltado durante as refeições dos soldados. Detalhe o Batalhão de Fronteira em Cáceres, quanto ao numero de seu efetivo é um dos maiores de toda a fronteira brasileira com cerca de mil homens.

Sabe-se por informes que chegam as redações que o Alto Escalão do Exercito, em Brasilia –DF, já teria exortado aos comandantes de quartéis e de área, especialmente o de Cáceres que se abstivessem de realização de festas fossem juninas ou comemorativas. Mas ainda assim, ao arrepio das determinações superiores o atual comando, segundo denuncia, permitiu o bailão na fronteira.

Em agosto de 2001, o jornalista Bernardino Furtado , na ocasião da Revista Época, escancarou para o país inteiro a farra que ocorria no 2º Batalhão de Fronteira, o comandante daquele tempo era Arthur Mack, que foi exonerado.

Nessa mesma carta também se questiona o fato das bebidas e dos alimentos que foram frutos de doações por parte de pessoas (não se sabe quem) do lado boliviano, e que foram cobrados, porém não se explicou quanto foi arrecadado e para onde se destinou essa verba, uma vez que os proventos militares e as despesas operacionais e administrativas são bancados pela União.

Detalhe os carros do Exercito Brasileiro foram até dentro d a Bolívia para transportar bebidas e animais como vacas, porcos, galinhas usadas na alimentação que foi comercializada.

A reportagem tentou um contato com o atual comandante do 2º Batalhão de Fronteira tenente coronel João Marinho, mas o celular registrava fora de área ou desligado.


Por: João Arruda/Jornal Cacerense em 21/04/2012 19:48:27




Um comentário:

  1. Este babaca deste Jõao Arruda não sabe o que fala, o coronel Mack foi um exelente comandante,e não foi exonerado... agora o referido reporter começou a descer a lenha no EB de novo porque não é convidado para nada, porque na época do Cel Neves Neto ele não dizia nada, eu digo pq ele era debaixo da asa do coronel, e o tal de mel coado que ele sempre dizia, este sim foi exonerado no fim do ano passado, então como o comando agora está trabalhando sério e não fica puxando o saco deste sr que se diz jornalista, ele começa com picuinhas de novamente, e acho que grande parte da sociedade não sabe o porque desta raiva toda do sr Jõao Arruda com as forças armadas, se ele tiver coragem e vergonha na cara ele colocaria naquele pasguim que ele chama de jornal.

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