O carro, um Gol modelo Power 1.6, 2007/2008, da empresa Intercar, era usado como viatura da Polícia Militar.
Além da exclusão, Reninho responde criminalmente, juntamente com o amigo Vanderley Carlos Duarte e Deikson Damião de Carvalho Jorge, ex-funcionário da Intercar, parceiros na operação, por receptação. A decisão administrativa foi publicada nesta quarta-feira (23), no Diário Oficial do Estado.
O crime foi praticado no dia 21 de janeiro e descoberto por meio de uma denúncia anônima. Na ocasião, o tenente PM Silvio Prestes Guerreiro Junior foi até o bairro Paiáguas, onde fez flagrante de Reninho.
O ex-militar confessou que tentava vender o Gol por R$ 7 mil, sendo que o carro valia R$ 21,5 mil. Segundo as informações, ele se contradisse várias vezes.
De acordo com relato descrito no Diário Oficial, primeiramente, Reninho afirmou que o veículo era de um "conhecido", chamado Vanderley. Por sua vez, o suposto dono do carro afirmou que não sabia da procedência do carro, que pertenceria a Deikson.
O segundo rapaz afirmou que teria adquirido o carro na "Pedra" (local que vende carros usados), no bairro Dom Aquino, em Cuiabá. Para Deikson, o veículo seria "pula pula" ou "finan" (termos não identificado). Mais tarde, o próprio rapaz informou que o Gol era da empresa que alugava veículos para a então Sejusp.
Para a Polícia, a declaração de Deikson confirmou o envolvimento dos três, que foram encaminhados, na ocasião, para o Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc) do bairro Planalto.
De acordo com inquérito aberto pela Polícia Militar, a conduta de Reninho é de "natureza grave e se choca frontalmente com os regulamentos e princípios éticos institucionais, além de denegrir a imagem da Instituição perante a sociedade".
fonte:midianews
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