segunda-feira, 9 de abril de 2012

COISA DE CINEMA - TRAFICANTE ENGANA A POLICIA, FOGE E ATÉ FALSIFICA A PRÓPRIA MORTE PRA CAIR NA "FÔIA"


Procedente de São Paulo, onde matou um homem em 1993, quando tinha apenas 23 anos. Estado onde foi condenado a 19 anos e seis meses de reclusão em regime fechado, fugiu de um presídio considerado de segurança máxima e veio parar em Mato Grosso.

Aqui, tudo começou em 12 de novembro de 2003. Ivanildo Canuto Soares, o “Vando”, também conhecido como “Velhinho”, na época com 35 anos - hoje com 42 anos -, foi buscar 22 quilos de cocaína pura na Bolívia com aval de “Fernandinho Beira Mar”. Passou por Cáceres, mas acabou sendo preso pela Polícia Federal (PF) antes de chegar a Cuiabá. Daqui a droga seria levada para a zona leste de São Paulo.

Condenado pela segunda vez em um crime, desta vez por tráfico de drogas há 12 anos, três meses e nove dias de reclusão em regime fechado, Vando, no entanto, não ficou muito tempo atrás das grandes.

Muito doente, - mais uma vez de mentira - ele foi retirado à noite de dentro da Penitenciária Central de Cuiabá (Antigo Pascoal Ramos), sem escolta da Polícia Militar, sendo conduzido apenas por dois agentes prisionais para uma clínica. Até hoje nãos e sabe e não tem notícia de quem autorizou a saída do traficante da penitenciária.

Após a fuga o silêncio. Canuto teria seguido direto para uma das cidades da Bolívia. De lá veio mais um golpe e mais uma trapalhada do traficante. Segundo documentos confidenciais que a reportagem do Portal de Notícias 24 Horas News, teve acesso com exclusividade, o “Velhinho” foi capaz de tramar sua própria morte.

Sua intenção, segundo os documentos, era mandar para o “arquivo morto” da Justiça e da Polícia, seus processos de Cuiabá e São Paulo. Afinal de contas o homem estava morto. Mentira. Mais uma vez Canuto não teve sorte. A Certidão de Óbito apresentado por seus advogados era falsa.

A meta de Canuto era voltar do lugar onde estava escondido, segundo a Polícia, possivelmente na Bolívia. Trocar de nome. Tirar outra Carteira de Identidade e outros documentos e se livrar de todos os processos que responde em Mato Grosso e em São Paulo.

Descoberto, Canuto deu uma pequena sumida. Desta vez, segundo ainda documentos que a reportagem teve acesso, o traficante se apresentou espontaneamente à Polícia e à Justiça da cidade de Parnaíba, no Estado do Piauí. Outra mentira descoberta, ao apagar das luzes, pelo Ministério Público e pela Polícia Federal de Cuiabá.

Segundo a Polícia Federal, apurou em suas investigações, Canuto nunca pisou em Parnaíba. Ou seja, o documento enviado pela Justiça do Piauí dando como certa a presença de Canuto numa penitenciária local era simplesmente falso.

Num relatório que a reportagem teve acesso, mais uma vez com exclusividade, consta que o Ofício Nº 064/2011 do Juízo da 1ª Vara Criminal da Comarca de Paranaíba, no Piauí, refere-se a outro assunto. “O ofício nada tem a ver com a apresentação do detento Ivanildo”.Ou seja, era falso. Mais uma mentira.

A nova intenção de Canuto, segundo o Ministério Público, era transferir o Processo de Crime de tráfico de drogas para o Piauí. Só que, lá no outro Estado quem receberia toda a papelada original não era a Justiça. Ou seja, o Processo 7729/2005 simplesmente iria para dentro de um forno crematório. Ou seja,o processo desapareceria para sempre.

Agora a Polícia Federal, o Ministério Público de Mato Grosso e o Tribunal de Justiça querem saber quem é o “padrinho” de Ivanildo Canuto, aqui e fora do Estado. Ou seja, além de continuar com as buscas para prender Canuto, todos querem saber apurações rigorosas em mais uma farsa montada para tornar o traficante livre para sempre das barras da Justiça.


VERGONHA - O Sistema Prisional de Mato Grosso fez mais uma “gracinha”, deixando escapar o traficante Ivanildo Canuto Soares, o “Vando”, de 35 anos, segundo a Polícia, um dos bandidos mais importantes para as organizações criminosas lideradas por Luiz Fernando da Costa, o “Fernandinho Beira Mar”. “Vando” foi levado para o Hospital Jardim Cuiabá, não se sabe com a autorização de quem, sem algemas e sem a escolta obrigatória da Polícia Militar, apenas com dois agentes prisionais. Resultado: fuga.

Além de estar sem escolta, o traficante ainda contou com uma mãozinha, também não se sabe de quem, que desviou a rota da viatura de volta entre o Hospital Jardim Cuiabá e a Unidade Prisional do Carumbé (cadeião), indo parar no bairro Duque de Caxias, onde mora a família de “Vando”.

“Foi uma falha imperdoável”, admitiu na época Domingos Sávio Grosso, então superintendente do Sistema Prisional, que completa: “Vamos investigar. Estamos aguardando a chegada do relatório sobre a fuga”.

Com certeza, no entanto, só quem autoriza a saída de um preso é um juiz, no caso da Vara de Execuções Penais quando o preso é condenado. O juiz da Vara onde ele está sendo processado antes do julgamento, ou o diretor da cadeia ou penitenciária.

A “gracinha” segundo a Polícia, aumenta a medida em que um traficante que vende droga por atacado e tem ligações diretas com “Fernandinho Beira”, pede para ir ao hospital é e atendido em circunstâncias duvidosas.

Além das dúvidas de sua doença, que com certeza não existia, era apenas um pretexto para a fuga com o aval de alguém, ainda pede parar a viatura parar na casa dele. Da casa ele simplesmente foi ao banheiro e fugiu com muita facilidade.

Quem será o próximo “beneficiado” pela sorte de ir embora para casa mais fácil do que pegar pirulito das mãos de meninos, ainda por cima cegos? O que está acontecendo é simplesmente uma vergonha, pois os fatos vêm se repetindo, um atrás do outro e ninguém até agora foi punido. É bom lembrar, que até hoje ninguém sabe se alguém foi punido.

Cada uma das fugas mais misteriosas e fáceis, envolvendo presos que custou uma fortuna para o Estado e para a União, além de muito trabalho para as Polícias Civil, Militar e Federal prenderem o ex-soldado-PM Célio Alves de Souza; e o ex-cabo-PM Hércules Araújo Agostinho, o “Cabo Hércules, o latrocida – bandido que rouba e mata – Sandro da Silva Rabelo, o “Sandro Louco”, condenado há mais de 200 anos de reclusão em regime fechado, e o traficante Ivanildo Canuto, o “Vando”, ou o "Velhinho".

Nenhum comentário:

Postar um comentário