britânica Julie Cummings, de 40 anos, gerente da Hex Holdings, empresa de entregas em Cardiff, no País de Gales, demitiu o motorista Alex Frowd, de 26. Ela alegou que o homem cheirava mal, que não tomava banho e se vestia com trapos para trabalhar dirigindo as vans da companhia.A chefona Julie dizia que passava mal só de sentir o aroma do homem. Por isso, o mandou embora.Mas o caso, que ganhou as manchetes dos principais jornais do Reino Unido, teve uma virada. Devidamente asseado - nas palavras do juiz -, Frowd explicou que foi dispensado porque Julie não passava de uma megera incorrigível.- Ela é agressiva, contraditória, injusta e radical. O pior chefe que já tive, disse o motorista ao tribunal em Cardiff. Trata mal todos os funcionários e grita na frente de todos. Levei broncas sem sentido.Frowd começou na Hex em 2008. Nos primeiros meses como empregado, tinha bom relacionamento com a chefe, informou.- Mas, se visse uma lata de refrigerante vazia no carro, a mulher explodia e berrava como uma louca, contou Frowd. Parecia que ia bater nas pessoas.Julie se defendeu:- Só fico nervosa quando faltam ao trabalho. Mas nunca humilhei ninguém. Nem o senhor Frowd. Pelo menos ele nunca reclamou para mim. Ele só me incomodava porque cheirava mal mesmo.Mas o júri local acreditou mais na história de Frowd e de suas testemunhas. Na sentença, o juiz determinou que a empresa Hex deverá pagar 3 mil libras (R$ 9,8 mil) de indenização ao motorista.Na saída do tribunal, o sujeito foi perguntado se queria mandar algum recado à ex-chefe. Muito educado, Frowd disse:- Apesar de toda essa confusão, não vou mandar ela tomar banho, não.
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