Policiais federais prenderam, hoje de manhã, na BR-163 a de 30 km de Sinop (500 km ao Norte de Cuiabá), o cabo Atílio Soares Souza, 43, da Polícia Militar, acusado de transportar cerca de 3 kg de pasta-base de cocaína.
A droga estava escondida no painel do carro dirigido pelo militar, um Renault Scenic, com placas do Paraná. Ele estava seguindo para Guarantã do Norte e não reagiu à prisão. Também não estava armado e foi encaminhado para a delegacia da Polícia Federal em Sinop. O militar estava acompanhado de Simone Pereira, 23, que também foi presa.
Segundo o delegado Federal Paulo de Melo, a localização foi feita após denúncia anônima de suposto transporte de armas. O carro do militar correspondia a algumas características informadas e, durante a abordagem para verificação, foi encontrada a droga.
"Ele diz que adquiriu esse veículo em Cuiabá sexta-feira e declarou que estava indo para Guarantã do Norte para trabalhar com cobrança porque estaria afastado da Polícia Militar", explicou o delegado.
"Ele diz que adquiriu esse veículo em Cuiabá sexta-feira e declarou que estava indo para Guarantã do Norte para trabalhar com cobrança porque estaria afastado da Polícia Militar", explicou o delegado.
"Estamos investigando a moça, a participação dela neste fato efetivamente e de quem seria a droga", disse Mello. Atílio foi recambiado, no domingo, para o presídio militar em Santo Antônio do Lerveger. De acordo com o delegado, se condenados, podem pegar de 5 a 15 anos de prisão.
Processo
Processo
O cabo está há dois anos afastado. Conforme o capitão da Polícia Militar, Cleberson Rodrigues, Atílio está respondendo por um processo demissório e não estava desempenhando as funções militares amparado por atestado médico.
"E respondendo também por esse procedimento que, inclusive, está concluido em Cuiabá, aguardando solução", disse o capitão. Os motivos deste processo não foram confirmados.
O advogado do cabo esteve na delegacia da PF no domingo, onde foi feito o flagrante, mas ainda não se pronunciou.
"E respondendo também por esse procedimento que, inclusive, está concluido em Cuiabá, aguardando solução", disse o capitão. Os motivos deste processo não foram confirmados.
O advogado do cabo esteve na delegacia da PF no domingo, onde foi feito o flagrante, mas ainda não se pronunciou.
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