domingo, 15 de abril de 2012

DESSE JEITO A BUGRADA GRÍTA - Gonzaga fala sobre a reação de Edmilson Campos a veiculação de matérias a seu respeito no Jornal Oeste

Bom cabrito


O considerado Edmilson Campos, apresentador do programa Aqui Agora da TV Descalvados (SBT), dos Henry, não suportou a veiculação de uma reportagem feita pelo Jornal Expressão e reproduzida pelo Jornal Oeste, sobre ex-vereadores condenados pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) a devolver dinheiro recebido por sessões extraordinárias na legislatura passada, e resolveu partir para cima de mim, ao invés de acionar o autor da matéria.

Denuncia

O Café e o seu advogado foram ao Ministério Público me acusar de receber ilegalmente dinheiro de publicidade da prefeitura e da Câmara de Vereadores. Na denuncia ele alega que eu tenho contratos com os dois órgãos.

Desespero

A atitude desesperada do porta voz dos Henry finalmente vai me dar à chance de esclarecer que desde julho de 2010, quando tomei posse como servidor efetivo, não possuo qualquer relação comercial com a prefeitura e com Câmara. Para que isso fique claro, estou colocando os meus sigilos bancário, fiscal e telefônico a disposição. Além disso, estou requerendo ao Ministério Publico que investigue os gastos da Câmara e da prefeitura com publicidade de 2008 e até hoje.

Silêncio

O guru político de Edmilson, Ricardo Henry (PP), me disse uma vez, quando fui reclamar de suas perseguições, que o bom cabrito não berra. Acho que ele esqueceu ensinar isso ao Café. Em novembro do ano passado quando o Jornal Oeste e outros veículos de comunicação da cidade e do Estado, reproduziram matéria do Midiajur, sobre a prisão do seu pai, mãe e irmão pela Policia Federal na Operação Mahyah, ele entrou com uma queixa na Justiça apenas contra mim.

Reflexos

Mas a atitude de Edmilson não está relacionada a uma simples queixa de calunia e difamação. O fato é político e não se restringe a ele. Recentemente, fui ao CISC responder a uma reclamação do médico Leonardo Albuquerque, pré-candidato a prefeito pelo PSD, que alegou estar sendo caluniado e perseguido por mim. O dono da Revista Portal, Jaime Ferreira, é outro que comenta em todas as rodas que não vai descansar enquanto “não foder a minha vida”.

Gaúcho

O ódio do Tchê surgiu após o Jornal Oeste ter reproduzido reportagem do Jornal Expressão, em que a direção da Nortec o acusa de suposta tentativa de extorsão. E não para por ai. Há pouco tempo minha mãe, que mora no Rodeio com minha irmã mais velha, que sofre esquizofrenia, me disse que um homem teria batido a sua porta pedindo para tirar uma foto da minha irmã, que inclusive já foi paciente do doutor Leonardo.

Nível

Essas atitudes contra mim não são novidade. Em 2008, ex-prefeito Ricardo Henry (PP), pediu ao então coordenador do Campus da Unemat Cáceres, Adriano Silva, que demitisse minha esposa de um cargo que ela ocupava por ter sido aprovada em um teste seletivo. Por ser o único colunista político da cidade, tenho plena consciência que isso não vai parar. A situação tende a se intensificar com a proximidade do período eleitoral.

Verdade

A reportagem que originou a reação de Edmilson Campos não verdade não revelou um fato concreto que vai alterar a disputa política de outubro próximo. Ele e os demais vereadores da legislatura passada foram condenados pelo TCE, junto com o presidente da mesa diretora em 2007 e 2008, Célio Silva (PSB) por improbidade administrativa e terão que ressarci aos cofres públicos R$ 225 mil reais recebidos, indevidamente, por sessões extraordinárias. Como o TCE rejeitou os recursos e manteve a condenação, estão inelegíveis por oito anos, conforme determina a Lei da Ficha Limpa, Leomar Mota (PP), Mário Massao Tanaka (PSDB), Manoel Ferreira de Matos, o “Manezinho da Soteco” (PMDB), Gregório Garcia Lobato Lopes (PTB), Alcy Silva (PR), Wilson Bosco Palhinha de Oliveira (PSB), Rubens Macedo (PR), Wilson Kishi (PDT), Geraldo Lopes Siqueira (PTB), Edmilson Campos (PR), Usias Pereira (PSDC), José Élson Pires de Souza (PR) e Célio Silva (PSB).

Pau rodado

Em recente reunião realizada na casa do rapa canoa, Vargas, que contou com a presença do reitor da Unemat, Adriano Silva (PMDB), Edmilson Campos (PR), Élson Pires (PR), Luiz da Guia e uma meia dúzia de Heristas, o papo girou em torno de um único assunto. Convencer o médico Leonardo Albuquerque (PSD) a ser candidato a vice de Adriano. Durante a reunião, Edmilson, intimou o reitor a sair do muro e assumir a candidatura a prefeito. Ele disse que Adriano, assim como ele e outros cacerenses, não pode permitir que “um pau rodado inexperiente como Leonardo e seu grupinho conduza o processo político na cidade”. No dia seguinte, o Café levou Adriano para uma entrevista ao vivo no Aqui Agora para tentar comprometê-lo publicamente, mas não consegui.

Na casa de Celinho

Depois de uma reunião tumultuada está semana onde Claudinei Pedroso novamente tentou, sem sucesso, destituir o medico Zé Roberto Álvares da presidência da executiva municipal do PSB e enterrar sua pré-candidatura a prefeito, o grupo se reuniu na casa de Célio Silva (PSB) com a executiva do PR, o presidente da Câmara, Antônio Salvador da Silva (PSD) e o reitor da Unemat, Adriano Silva (PMDB). Lá o papo girou em torno da composição de uma aliança para disputa da prefeitura e de cadeiras na Câmara de Vereadores.

Na marra

Já sem interesse, o reitor da Adriano Silva, está sendo obrigado a manter a pré-candidatura a prefeito pelo grupo de oposição, até que a cúpula estadual do PP, PR, PSD, PSB, PPS, PDT e PMDB, decida em Cuiabá como seus partidos estarão na eleição de outubro em Cáceres. Uma fonte revelou a Coluna, que Pedro Henry (PP), teme que uma debanda de candidatos e a falta de entendimento entre a maioria dos partidos de oposição acabe favorecendo a reeleição do prefeito Túlio Fontes (DEM). O desejo de PH é ter uma chapa PMDB/PP na majoritária e por isso ele está forçando Adriano, Francis da Cometa e Marcio Lacerda a manterem a condição de candidato pelo PMDB. Pedro teria inclusive pedido ajuda a Silval Barbosa para intervir junto a Riva e a executiva estadual do PT, para tirar Leonardo da corrida à prefeitura e os petistas do governo Túlio Fontes. Uma reportagem veiculada esta semana no RDNEWS sobre os petistas de Cáceres é um forte indicio de que nesse angu tem caroço. Já pensou PH comandando o PMDB, PR, PP, PPS, PSB, PSD e PT, contra o Túlio Fontes e ainda com Ricardo Henry de coordenador de campanha?

Cadeiras

No próximo dia 23 a Câmara de Cáceres vai votar uma possível alteração no Regimento Interno, sobre o aumento do número de cadeiras a partir de 2013. A Coluna apurou que alguns vereadores já definiram seus votos. Celso Fanaia (PSDB) e Alonso Batista (PT), devem votar pela manutenção das dez. Alvasir Alencar (PP), Usias Pereira (PSDC) e Josias Modesto (PTB) vão votar por onze. Lucia Gonçalves (PT) e Cabo Nilson Pereira (PSD), devem votar por dezessete. Leomar Mota (PP) e Élson Pires (PR), querem 15 cadeiras. Por ser presidente, Salvador (PSD), só vota para desempatar, mas já avisou que prefere a manutenção das dez cadeiras. Se essa tendência se confirmar, o número de vereadores passará a ser onze, já que mudança é aprovada por maioria simples.

Francis

Arranquei de Francis da Cometa o que muita gente quer ouvir a muito tempo. Ele está disposto a deixar seus negócios para ser candidato a prefeito desde que todos os vereadores eleitos, coordenadores, secretários, vice-prefeito, assumam o compromisso de doar seus salários para ajudar na recuperação e melhoria da infra-estrutura de Cáceres.

Destino

Ele afirmou que o recurso economizado será destinado a compra de máquinas, inclusive para construção de asfalto. O empresário, que pela segunda vez tem seu nome lembrado para a disputa, disse que se eleito iria implementar de imediato um amplo programa geração de emprego e renda, e de formação de mão de obra para atender as demandas do mercado. Também iria focar o seu governo na consolidação do turismo como importante gerador de emprego e renda.

Inaugura

No próximo dia 2, o Grupo Cometa, inaugura a concessionária Volkswagen em Cáceres. No piso superior do empreendimento, vai funcionar a sede do Grupo. O complexo absorveu um investimento de R$ 10 milhões de reais. Só o sistema de informática, que gerencia todo grupo, custou um milhão de reais. A medida possibilitou que a Cometa pudesse ter um servidor dedicado de alta performance, que nem a Unemat possui.



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