Um acidente envolvendo um caminhão que transportava indígenas da etnia Xavante e um ônibus escolar, fez várias vítimas na noite desta terça-feira no município de Nova Xavantina. Por volta das 21h30 na BR 158, o caminhão bateu frontalmente com um ônibus, provocando a morte de 9 indígenas, deixando 9 feridos, sendo que 3 deles em estado grave. Segundo informação, o caminhão estava cheio de índios que estavam indo para aldeia dos Areões e o ônibus, que estaria vazio, pertence a empresa Barratur, conduzido apenas pelo motorista.
De acordo com informações do bombeiro Antônio Luciano, a colisão aconteceu quando os índios estavam saindo da cidade de Nova Xavantina para aldeia na BR 158, enquanto que o ônibus vinha no sentido oposto de Água Boa para Nova Xavantina, onde houve a colisão. Os bombeiros tiveram trabalho para retirar pessoas feridas presas nas ferragens e corpos de crianças e mulheres do local. O número de mortos ainda não é preciso e pode aumentar.
Informações do patrulheiro Edvan, da PRF dão conta da confirmação da morte de oito pessoas no acidente. Entre elas, uma criança de 2 anos de idade, uma mulher grávida e mais seis óbitos entre homens e mulheres Xavantes. A Polícia Militar está auxiliando na retirada de corpos e feridos do local da tragédia.
A rodovia ficou interditada por várias horas, segundo informou a policial Arali, de Nova Xavantina. Dos nove índios que ficaram feridos, três estão em maior gravidade. De acordo com o funcionário do hospital Municipal, Carlão, deram entrada no hospital, 9 índios, sendo que, dos 9, um casal veio a óbito.
Uma suspeita que será investigada pela polícia, é de que o condutor do caminhão que transportava os indígenas, que também era um Xavante, estaria embriagado e teria invadido a pista no sentido contrário causando a colisão.
A tragédia parou a cidade de Nova Xavantina na noite desta terça-feira, várias pessoas e policiais do corpo de bombeiro e da polícia militar auxiliaram na retirada dos feridos. É comum no Araguaia, os índios utilizarem de caminhões pau-de-arara para se locomoverem das aldeias para cidades e muitas das vezes em veículos em péssimo estado de conservação.
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