O Ministério Público Estadual, por meio da Promotoria Criminal de Água Boa (730 km a Nordeste de Cuiabá), iniciou investigações para apurar a denúncia de que o Anexo da Penitenciária Major Zuzi teria se transformado num local promíscuo, com orgia entre detentos e detentas.
Localizado centro da cidade, o anexo é destinado a pessoas que cumprem pena em regime semi-aberto. As investigações tiveram início em julho passado, a partir de uma denúncia feita à promotora Clarissa Cubis de Lima Canan.
Em entrevista ao site, a promotora Clarissa Canan informou que encaminhou a denúncia ao juízo criminal de Água Boa, que determinou a punição dos detentos envolvidos, por meio de advertência e a instauração de sindicância na unidade prisional, para apurar se está havendo prevaricação, negligência ou descuido por parte dos agentes prisionais.
Procurada pela reportagem, a diretora da Penitenciária de Água Boa, Maria Aparecida Martins, confirmou que houve seguidos encontros amorosos entre detentos e detentas do regime semi-aberto. Mas, segundo ela, o problema já teria sido solucionado, após uma decisão judicial.
Conforme a diretora, as irregularidades aconteceram em função da falta de estrutura e segurança na unidade. "Os albergados e albergadas ficavam separados apenas por um muro; devido à falta de estrutura, eles ficam amontoados e sem segurança, fatores que acabam facilitando os encontros. Mas, tivemos uma reforma e foram separados homens e mulheres", afirmou.
Sobre a sindicância, Maria Aparecida Martins disse que o processo foi concluído, no entanto, não ficou comprovada a conivência de servidores da unidade. Dessa forma, ela explicou que não havia como responsabilizar alguém e reafirmou que os problemas são oriundos da falta de estrutura.
fonte:midianews
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