terça-feira, 25 de maio de 2010

*POLITICA* - PEDRO HENRY NÃO TEM MORAL PRA FALAR NO MEU NOME...DIZ PEDRO TAQUES !


O ex-procurador da República e pré-candidato ao Senado, Pedro Taques (PDT), reagiu às declarações do deputado federal Pedro Henry (PP), que afirmou durante encontro do partido nesta segunda (24) que a Operação Jurupari, da Polícia Federal, foi um artifício usado pelo juiz federal Julier Sebastião e pelo procurador do Ministério Público Federal, Mário Lúcio Avelar, para tentar beneficiar o pedetista. “Pedro Henry não tem moral para falar do meu nome. Nós dois temos duas coisas em comum. Temos o mesmo nome e já frequentamos muito a Justiça. Ele como réu e eu como acusador”, disparou Taques.Logo em seguida, o ex-procurador da República frisou que Henry é acusado pelo Supremo Tribunal Federal de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. Além de ter tido o seu nome envolvido no esquema do "Mensalão" devido a suposto recebimento de propina de de R$ 4 milhões. Também se envolveu no escândalo que ficou conhecido como a "Máfia dos Sanguessugas". A sociedade de Mato Grosso sabe disso e para mim as declarações dele não fazem sentido nenhum”, disse Taques.O ex-procurador rebateu também as acusações de que a Jurupari foi realizada para beneficiá-lo politicamente. Lembra que as investigações tiveram início há dois anos. Além disso, pontuou que deixou Mato Grosso em 2004 e que, desde então, nunca mais participou de nenhuma investigação no Estado. “ Você (Pedro Henry) acha mesmo que eu sou tão poderoso assim para mandar na polícia de sete Estados?”, questionou Taques.Nesta segunda (24), durante a reunião da executiva estadual do PP, Henry afirmou que vai representar Julier e Avelar junto ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e Conselho Nacional do Ministério Público Federal (CNMP) por suposto favorecimento a Taques. Ele chegou a dizer que sofre ameaças por fazer críticas à postura da PF e do MPF, que, para ele, tem atuado com interesses políticos eleitorais. "O cidadão Pedro Henry tem o direito, como todo cidadão, de representar quem queira, mas deve também se preocupar com seus processos".
Patrícia SanchesRDNEWS

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