Uma menina de apenas nove anos vinha sendo violentada há mais de seis meses pelo padrasto. Além da violência sexual, a garota ainda minha sendo agredida, humilhada, sofria maus-tratos quando ficava de joelhos em grãos de milho e ainda era ameaçada de morte para não falar.
A violência foi descoberta pelo avô da menina, cujo pai morreu recentemente e ele ficou sob a guarda da mãe, mesmo com protestos da família de que ela não tinha competências e meio para cuidar da filha.
Ao tentar pegar a neta na casa onde ela estava morando, na Rua 24 do Jardim Vitória, na periferia de Cuiabá, o avô percebeu que a menina parecia muito nervosa, como se estivesse pedindo ajuda.
Ao levá-la para casa, o avô começou a perguntar se a menina estava bem, quando ela começou a chorar. Já mais calma, e garota começou a contar e a confirmar que vinha sendo usada sexualmente, todos os dias pelo padrasto, identificado apenas como André, de 25 anos.
A garota contou que todas às vezes que a mãe dela sai de casa, o padrasto a molestava sexualmente. Contou também, que durante à noite, quando a mãe dormia, o padrasto ia para o quarto dela para fazer sexo.
Segundo a pequena vítima, que já era obrigada a fazer sexo oral, o padrasto passava um óleo e fazia sexo anal. Ao tentar gritar, a menina tinha a boca tapada com as mãos e ainda era ameaçada de morte.
Desabafando para o avô, a garota contou ainda que estava sendo espancada constantemente. Em determinadas vezes, para causar ainda mais terror, a menina era obrigada a se ajoelhar em grãos de milho.
“Se você abrir a boca e contar eu vou te matar”, dizia o padrasto à garota. A queixa-crime de estupro, maus-tratos e ameaças de morte foi registrada na Central de Ocorrência, mas o caso será investigado pela Delegacia de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica), chefiada pela delegada Mara Rúbia. (RJT).
fonte:24horasnews
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