A compra de máquina e caminhões superfaturados pelo governo de Mato Grosso foi um dos destaques da edição desta quarta (28) do Jornal Nacional, da Rede Globo. A Delegacia Fazendária abriu um inquérito para investigar os indícios de crimes de fraude à licitação e peculado. Denúncias apontam que as empresas responsáveis pelo fornecimento aumentaram o valor para compensar o suposto gasto com propina.
Ao todo, foram comprados mediante processo licitatório 408 caminhões e quase 300 máquinas para recuperação e manutenção de estradas. O Estado desembolsou R$ 241 milhões. O dinheiro foi obtido por meio de um empréstimo contraído com o BNDES.
A reportagem mostra que num documento da licitação, quatro fornecedores cobraram o mesmo preço por cada caminhão: R$ 246.315. Contudo, nas concessionárias, um caminhão do mesmo modelo, custa menos. Numa das lojas pesquisadas, o mesmo modelo pode ser adquirido por R$ 192 mil, enquanto em outro estabelecimento o valor mínimo é de R$ 188 mil. A auditoria determinada pelo próprio governo revela que a diferença nos preços ultrapassa os R$ 26 milhões.
Segundo o secretário-chefe da Casa Civil, Eder Moraes, parte do montante pago a mais já está sendo devolvido pelas empresas. "Já foram recuperados aos cofres do governo do estado de Mato Groso mais de R$ 6 milhões. Não diria que houve algo ilegal. Se houve, não foi por parte do estado de Mato Grosso”, alega. As secretarias estaduais de Administração e de Infraestrutura, responsáveis pelo processo de licitação, não se pronunciaram.
Ao todo, foram comprados mediante processo licitatório 408 caminhões e quase 300 máquinas para recuperação e manutenção de estradas. O Estado desembolsou R$ 241 milhões. O dinheiro foi obtido por meio de um empréstimo contraído com o BNDES.
A reportagem mostra que num documento da licitação, quatro fornecedores cobraram o mesmo preço por cada caminhão: R$ 246.315. Contudo, nas concessionárias, um caminhão do mesmo modelo, custa menos. Numa das lojas pesquisadas, o mesmo modelo pode ser adquirido por R$ 192 mil, enquanto em outro estabelecimento o valor mínimo é de R$ 188 mil. A auditoria determinada pelo próprio governo revela que a diferença nos preços ultrapassa os R$ 26 milhões.
Segundo o secretário-chefe da Casa Civil, Eder Moraes, parte do montante pago a mais já está sendo devolvido pelas empresas. "Já foram recuperados aos cofres do governo do estado de Mato Groso mais de R$ 6 milhões. Não diria que houve algo ilegal. Se houve, não foi por parte do estado de Mato Grosso”, alega. As secretarias estaduais de Administração e de Infraestrutura, responsáveis pelo processo de licitação, não se pronunciaram.
fonte : rdnews
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