sábado, 8 de maio de 2010

TRAGÉDIA NA MADRUGADA EM CÁCERES !


A balada da noite de sexta-feira terminou de maneira trágica para um grupo de jovens da classe média em Cáceres. O ex-presidiário Hugolino Corbelino Neto, alvejou com três tiros de revólver o “companheiro” Igor Cáceres Dan. O crime ocorreu na madrugada de sábado, nas dependências do Posto Guará, na Avenida Sete de Setembro. Na fuga, em uma motocicleta, pela rodovia, conforme informações, ele teria atirado contra uma guarnição da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Em seguida, entrou em uma estrada de terra, e se afugentou em um sítio. Mas, foi “entregue” pelo proprietário.
Hugolino Neto foi preso na manhã de sábado por uma patrulha da Polícia Militar. Junto com ele foram presas mais duas pessoas. Um jovem conhecido por “Erineo da Farmácia” que, segundo informações, teria emprestado o revólver e outro comparsa também envolvido no crime. Até na manhã de ontem, a polícia não havia informado as razões do assassinato. Informações extraordinárias, no entanto, davam conta de que, tudo começou quando a vítima discutiu com um mendigo conhecido por “Cigano”. Oportunidade em que Hugolino “comprou” a briga e no auge da discussão emprestou o revolver e disparado três vezes contra Igor.
Durante uma busca na residência de Irineu, segundo a polícia, foi encontrado uma pistola, três aparelhos de telefone celular, uma quantidade de dinheiro, luvas de borracha, fitas adesivas, chaves de vários veículos, documentos e um papelote, supostamente, de pasta base de cocaína.
Ao todo, conforme informações foram disparados três tiros contra o jovem Igor Dan. Um teria alvejado a vítima no rosto, outro no abdome e o terceiro a altura do ombro. Dan morreu no local. Igor Cáceres Dan, filho do advogado Antonio Dan, era funcionário da ZÚ Veículos. Sem profissão definida, Hugolino já havia se envolvido em outras ocorrências policiais. Inclusive, havia sido recém liberado da cadeia.
É o segundo caso de morte, entre jovens que terminam a noitada nos postos de gasolina, em Cáceres. O primeiro ocorreu em dezembro de 2004 no posto Taimã. Após uma discussão, o estudante Cleudimar Benedito da Silva Arruda, teria alvejado um tiro contra o também “colega” Cleiton Clauco Castrillon de Arruda. Coincidentemente, o nome de Hugolino Neto também é citado no caso. Autor do disparo contra Clinton Clauco, Cleidimar foi colocado em liberdade condicional pelo Supremo Tribunal de Justiça (STJ). Ele e os demais envolvidos no crime aguardam o julgamento para este mês em Cuiabá, tendo em vista que o processo foi desaforado de Cáceres.




fonte: jornal expressão

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