Silval, Cáceres e Pedro Henry
No próximo dia 11 de junho o governador Silval Barbosa, em plena campanha, inicia por Cáceres, o projeto chamado “Governo Itinerante”. No meu entendimento, a nossa cidade foi escolhida para arrancada, a contra gosto. Impedido de ajudar Cáceres pelo deputado Pedro Henry, o governador está obrigado a voltar à cidade e tornar a fazer as promessas que fez em março, durante a audiência da ZPE na Assembléia, porque a cidade, segundo pesquisas recentes, é o maior pólo de rejeição do governo Blairo Maggi e do seu projeto de eleição.Silval,
Cáceres e Pedro Henry II
Diante da inércia do governo em relação à ZPE, ao Aeroporto Nelson Dantas e a MT 343, já dá para prever o que ele dirá a sociedade organizada e aos segmentos que sonham ha décadas com a consolidação destas três obras. Silval vai tornar a prometer a conclusão destes projetos, assim como fez em março. Porém, o teatro que está sendo montado para ele assinar ordens de serviço para as obras não fará o povo de Cáceres mudar seu conceito em relação ao atual governo.
Silval, Cáceres e Pedro Henry III
Pelo contrário, o “Governo Itinerante” está sendo visto como um engodo que tem objetivo eleitoreiro. Este meu entendimento foi tirado de conversas com líderes de vários setores que formam a base econômica de Cáceres. Finalmente uma fatia importante da população cansou de ser enganada e não aceitará novas promessas. Silval Barbosa, aliás, apesar do pouco tempo a frente do Estado, já é conhecido em Cáceres por não cumprir promessas.
Silval, Cáceres e Pedro Henry IV
Ele, por exemplo, não ajudou na recuperação da cidade, destruída pelas chuvas do inicio do ano. Também não colocou um centavo no Festival de Pesca e não entregou a prefeitura uma patrol prometida por Blairo Maggi. Tudo isso meus amigos, para não desagradar Pedro Henry. Afinal de contas, é dele que o Silval e Blairo, precisam para se eleger.
Silval, Cáceres e Pedro Henry V
Essa posição do governo em relação a Cáceres, aliás, foi alvo de uma conversa que tive com Silval Barbosa, no ultimo dia do FIP deste ano. Incomodado pelas minhas criticas, o governador disse que a minha postura poderia o impedir de ajudar Cáceres como planejava. Pediu que parasse com as cobranças duras e desse um tempo para que ele pudesse tomar as rédias do governo e pudesse cumprir os compromissos.
Silval, Cáceres e Pedro Henry VI
Como o meu propósito é defender os interesses da nossa cidade, resolvi dar um crédito ao governador, na esperança que ele cumpra suas promessas. Quem lê esta Coluna, pode perceber que eu estou fazendo a minha parte, porém já se passaram um mês da nossa conversa e até hoje Silval não fez a sua.
Malandragem
Para tentar tornar sem efeito o protesto dos produtores rurais pela pavimentação da MT 343, marcado para o dia 12 de junho, os articuladores políticos da campanha do governador Silval Barbosa, marcaram o chamado “Governo Itinerante”, para um dia antes. Só que caíram do cavalo. A mobilização também deverá ser antecipada e possivelmente coincidirá com a presença do governador e de parlamentares que em 2008, prometeram durante audiência publica realizada na Assembléia, emendas para a obra que somadas passam de R$ 60 milhões.
Malandragem II
Entre as promessas, está à feita pelo deputado Pedro Henry que se comprometeu em arranjar R$ 8,5 milhões para construir as pontes necessárias para a pavimentação. Paulo Nicole, um dos líderes do Movimento, diz que tem documentos que confirmam as promessas, feitas pelos deputados que ocuparam a mesa no dia audiência.
Malandragem III
Para refrescar a memória, lembro que em 2007, um abaixo assinado com 22 mil assinaturas foi entregue ao vice-governador Silval Barbosa. O documento foi assinado por moradores de uma região que tem 300 mil habitantes, 22 municípios e 200 mil propriedades rurais. Ninguém planta soja, mas cria gado e paga uma dezena de impostos, inclusive o famigerado Fethab. Só para constar; se a promessa do atual governo tivesse sido cumprida, em junho de 2008 a pavimentação já deveria estar concluída.
Kamikaze
Além de atrapalhar o desenvolvimento de Cáceres com suas picuinhas políticas, Pedro Henry resolveu recentemente dar uma de kamikaze. Ao ocupar a mídia estadual para afirmar que na Justiça Federal, incluindo o Ministério Público, há uma quadrilha que quer tomar o poder político no Estado, ele na verdade está criando uma autodefesa. Envolvido em uma série processos judiciais e temendo ser prejudicado no seu o projeto de reeleição, PH usou a velha tática da melhor defesa é o ataque, para colocar sob suspeição, a única coisa que coloca em risco a sua meta de conseguir mais quatro anos de imunidade.
Em campanha
Por falar em Pedro Henry. Como faz há anos, sobretudo quando está precisando, ele escolheu os presidentes de bairro para lançar a sua campanha a reeleição em Cáceres. Diferente de tempos recentes, em que enchia salões com centenas de seguidores, a reunião na sede da UCAM, contou com pouco mais de dez presidentes de Associações, e uma dezena de seguidores, que ainda o cultuam pelos cargos que ocupam em órgãos de governo.
Em campanha II
Fora as promessas requentadas de pavimentação de ruas, o encontro foi marcado por dois momentos interessantes. No primeiro, Deusdel Ferreira, o Ferreirão, tentou fazer uma média com o chefe, malhando a atual gestão da saúde do município. Averso a lamentações, PH disse que a reunião não era para avaliar a atual administração e se Ferreirão foi à reunião com esse propósito poderia ir embora.
Em campanha III
Além de chamar a atenção do vereador Usias Pereira, de forma grosseira, por este estar falando ao celular enquanto comandava a reunião, o deputado ainda cutucou o ex-prefeito Ricardo Henry e alguns de seus ex-assessores que estavam presentes. PH disse que eles não têm o direito de criticar a atual gestão, já que foram incompetentes e perderam a eleição para “um menino de recado que fez a campanha a pé”.
Em campanha IV
Outro fato interessante do encontro, foram às queixas de presidentes de bairro e da maioria dos vereadores presentes, entres eles, Cabo Nilson, Modesto, Usias, Alencar e Leomar, sobre o tratamento que eles vem recebendo do apresentador do programa Aqui Agora, Edmilson Campos. Eles literalmente pediram a cabeça do Café no Bule ao deputado, que é dono da TV.
Saindo da tumba
Por falar em TV, a previsão que fiz na Coluna anterior de que Ricardo Henry voltaria a comandar a Descalvados durante a campanha para reeleição de Pedro Henry, foram confirmadas pelo próprio deputado. PH disse inclusive que Ricardo comandará o comitê que será montado para atender os eleitores.
Modesto tem postura
O futuro presidente do PTB de Cáceres, vereador Josias Modesto, revelou recentemente a Coluna, que será cabo eleitoral número um de José Serra para presidente e Wilson Santos para o governo do Estado. Porém o parlamentar ainda não definiu quem apoiará para deputado federal e estadual.
Reforma da Câmara
Nos próximos dias o presidente da Câmara de Vereadores de Cáceres, Leomar Mota, deverá falar a imprensa sobre um suposto calote que teria sido aplicado pelas empreiteiras que executaram a recente reforma do prédio Legislativo. Denuncias que chegaram a Coluna, dão conta que o tombo passaria de R$ 20 mil reais.
Eleição para reitor
A campanha para eleição do reitor da Unemat, que acontece no dia 30, esta a todo vapor. Os três candidatos correm incansavelmente em busca de votos de alunos, servidores e professores. A estratégia do professor Adriano Silva, que lidera Chapa 1, é mostrar que ele tem capacidade e projetos para recuperar a imagem da Universidade e promover uma gestão democrática e transparente.
Eleição para reitor II
Já professora a Edna Sampaio da Chapa 3, que conta com apoio do PT e da Adunemat, aposta todas as suas fichas na tradição esquerdistas dos acadêmicos e nos debates para vencer a corrida. Por sua vez, o vice-reitor Elias Januário, da Chapa 2, está cometendo um erro político primário e deve pagar caro por isso. O papel de Judas que ele vem fazendo é um suicídio político. Ao criticar a gestão da qual faz parte, ele mostra um certo despreparo.
Eleição para reitor III
Com relação à campanha na mídia, o Jornal Oeste, assim como tem feito a maioria dos veículos de comunicação da cidade, está aberto à divulgação de informações sobre a campanha dos três candidatos, porém até o momento, apenas a assessoria do professor Adriano tem procurado a redação.
Leomar
Durante recente encontro do PP na Câmara de Vereadores, o deputado Pedro Henry, me disse que o seu apoio a candidatura a deputado estadual do vereador Leomar Mota não está definida. Inteligente, PH vai aguardar uma posição do PP nacional, que negocia a vice na chapa de José Serra do PSDB. Se houver um acordo nacional e o partido exigir que a aliança se repita em âmbito estadual, o deputado também lançará a candidatura de Duda Barros pelo PTB, que é aliado de primeira hora de Wilson Santos. Mas pelo andar da carruagem, o candidato deve ser mesmo Leomar, que já foi liberado para fazer campanha.
Cultura
Os produtores culturais Carlinhos Viana e Luiz Tollotti intensificaram a defesa da criação do fundo municipal de cultura, para financiar o setor. A proposta já tem o aval dos vereadores Alonso Batista e Celso Fanaia. O que ninguém disse até o momento de onde virá o dinheiro para o tal fundo. Por falar em cultura, Tollotti revelou a Coluna que já estão adiantados os preparativos para a reedição do Festival Internacional de Folclore que deverá acontecer em setembro e trará a Cáceres grupos de vários países. Junto com Carlinhos Viana, Tollotti também tem cobrado a conclusão das obras da Casa do Artesão e do Centro de Eventos da Sematur.
Profissionais da política
Meu colega de Mário Motta, Domingos dos Santos, o Domingos Tristeza, está trabalhando para o candidato a deputado estadual Ezequiel Fonseca do PP. Além dele, alguns vereadores também estão atuando a favor de candidatos de outras cidades. Porém temendo uma repercussão negativa, estão colocando assessores e parentes como cabos eleitorais. Quando a campanha começar vai ficar fácil saber quem faz parte da geração de passa fome que empurrou Cáceres para o abismo político em que se encontra.
Profissionais da política II
Essa prostituição política sazonal tem engrossado o coro nas ruas da cidade, que diz que mais uma vez Cáceres não elegerá um deputado estadual. Também pudera. A política em Cáceres é para muitos um meio de sobrevivência vital. Para vocês terem uma noção do que estou falando, tem gente se lançando candidato e colocando preço para desistir. O preço varia de cargo de coordenador da prefeitura, com salário de R$ 3 mil reais, cargos em órgãos do Estado, com salários de R$ 1.500 a R$ 3 mil reais mensais e, até quantias em dinheiro. E o mais estarrecedor disso tudo, é que estas candidaturas, que não tem voto sequer para vereador, são vendidas principalmente a candidatos de fora.
Ainda repercute
648 quilos de peixe. Esse foi o total capturado e devolvido ao rio Paraguai durante o ultimo Festival de Pesca. Esta quantia, segundo o biólogo Claumir Muniz, indica que a mudança da data do evento foi acertadissima. Ao lado da presidente do Condema Nelci Loghi, ele sustenta que a realização FIP em abril, também reduziu consideravelmente o impacto no meio ambiente, provocado pela movimentação de milhares de embarcações durante o evento. A propósito, o FIP de 2011 irá acontecer de 23 de abril a 1º de maio. Aliás, o FIP vem sendo usado como modelo pelos organizadores do Festival de Inverno de Chapada e da Festa do Pantanal, que será reeditada este ano.
Agricultura
A Secretaria de Agricultura deve ocupar nos próximos dias o prédio localizado no COC, concluído há mais de um ano. Porém o entreposto do mel, ainda vai dar muito pano para manga. Além da burocracia que envolve a Caixa Econômica, que impede a ocupação dos prédios, há um problema técnico. Por atrair abelhas, o entreposto do mel jamais poderia ter sido construído no COC, próximo de áreas residenciais. Essa é mais uma do timaço comandado por Ricardo Henry.
Gente nova
Túlio Fontes vive uma situação curiosa. Ao mesmo tempo em que é massacrado pela TV Descalvados a mando de Pedro e Ricardo Henry e por veículos de comunicação que preferem a taxa de zelo a vender anuncio, o prefeito tem sido elogiado por dar oportunidade para servidores de carreira e pessoas desconhecidas do circulo vicioso da política de Cáceres. A aprovação também é positiva pela quantidade de mulheres que fazem parte do primeiro escalão.
Gente nova II
Os servidores de carreira que estão no staff são: Josué Alcântara (Educação), Silvia Fernandes (PreviCáceres), Marlene Fornanciari (Finanças), Vânia Sacramento (Administração), Jonésia Pouso Graciolli (Controladoria) e Aroldo Fanaia (Planejamento). Entre os novatos que não são do quadro estão: James Cabral (Agricultura), Eliene Liberato Dias (Ação Social), Sandro Miguel (Esporte, Lazer e Cultura), Luiz Mário Ambrósio Curvo (Turismo e Meio Ambiente) e José Eduardo Ransay Torres (Obras). Os únicos veteranos são Adilson Reis (Indústria e Comércio) e o Procurador Geral Marionely Viegas, que já ocuparam as funções em gestões anteriores.
Oba Oba
A expansão da Avenida Sete de Setembro, um dos principais corredores comerciais de Cáceres, prejudicada pela Praça e o Cemitério São João Batista, começa a receber investimentos em direção ao grande DNER. A rede de lojas Oba Oba, de Mirassol D’Oeste adquiriu uma grande área ao lado da Bicicletaria do Armando onde construirá sua sede própria. Em setembro a Marisa também desocupará o imóvel onde será feita a ampliação do Hospital São Luiz.
Desenvolvimento
Em outras áreas da cidade seguem a todo vapor as obras da sede própria da Gazin, a nova filial do Juba e a sede própria da Fapan. No Juba da Padre Cassemiro, as oito lojas externas já estão todas locadas. Para lá vão pesos pesados como O Boticário e a Paper Decorações. Ainda haverá uma revistaria, salão de beleza, boutique e farmácia. Dentro supermercado haverá uma lanchonete com cafeteria e um restaurante com choperia. Pelo ritmo das obras, nosso mini- shopping abre este ano.
PT dividido
Do jeito que as coisas estão dentro do PT, “a maioria dos companheiros” não vai vestir a camisa de Silval Barbosa e tão pouco Blairo Maggi. Pelo que vejo, a cédula dos petistas, que ainda está incompleta, deve ter: Mauro Mendes ou branco, para governador e Abicalil e Pedro Taques para Senador. Para deputado federal, Saguas Moraes ou Lucia Gonçalves e para deputado estadual: cada um pra si e deus pra todos. Votê!
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